segunda-feira, 28 de abril de 2014
Para refletir...
"Mesmo quando tudo parece desabar,
cabe a mim decidir entre rir ou chorar,
ir ou ficar, desistir ou lutar;
porque descobri, no caminho incerto da vida,
que o mais importante é o DECIDIR."
Cora Coralina
sábado, 19 de abril de 2014
A Menina no País das Maravilhas
"Eu...eu...nem eu mesmo sei,
nesse momento... eu... enfim, sei quem eu era,
quando me levantei hoje de manhã,
mas acho que já me transformei várias vezes desde então."
Lewis Carrol (Alice no Pais das Maravilhas)
O filme A Menina no País das Maravilhas (Phoebe in Wonderland) de 2008, trata-se
de um emocionante drama americano dirigido por Daniel Barnz que conta à
história de Phoebe (Elle Fanning) e seus anseios para participar da peça da
escola: Alice no País das Maravilhas, a qual é conduzida pela professora
preferida da menina, Miss Dodger (Patricia Clarkson). Vemos, também, o
desenvolver da crise do relacionamento dos pais da personagem principal e a
distância emocional que eles possuem das suas duas filhas. A mãe, Hillary (Felicity
Huffman) uma escritora que sofre bloqueio criativo por estar passando um momento de dubiedade, entre ser
mãe e ser realizada profissionalmente; e o
pai ausente, Peter (Bill Pullman) também escritor, no entanto bem sucedido .
O casal não se entende, sobre suas carreiras e a saúde da filha,
Phoebe, que está cada vez pior. O longa-metragem problematiza e mostra o desenvolver
da Síndrome de Tourette, um transtorno comportamental e emocional que se instala na infância ou adolescência, caracterizado por tiques motores
múltiplos e um ou mais tiques vocais.
Com a escolha do conto de Alice no País das Maravilhas, uma metáfora
muito rica, juntamente com o papel de Miss Dodger, o filme vem nos
falar da educação libertadora, um ensino construído através no diálogo. O qual
chama atenção de pais e do atual sistema educacional para regras flexíveis demais, mas
que não orientam e por fim confundem; estas normalmente vêm inundadas de culpa.
E o oposto, regras rígidas demais, mas que perdem o sentido uma vez que não são
uteis, nem para o crescimento e nem para o bom convívio, apenas para assegurar
uma postura, a qual, por vezes, esconde medo e baixa estima.
Por fim, a pergunta que Phoebe se faz enquanto Alice é “Quem eu sou afinal?”, pode ser uma das grandes mensagens desse belo filme. Uma vez que todos nós, mas, especialmente, a criança através das suas experiências
individuais vai construir seu mundo interior, sempre em contato/relação com
os outros e com o meio. Cabe aos adultos mais próximos e de confiança serem
facilitadores da integração dela a esse mundo de descobertas, nessa
grande metáfora que é a própria vida real.
Ana L. M. Dias
Ana L. M. Dias
sexta-feira, 11 de abril de 2014
quarta-feira, 2 de abril de 2014
Respondemos pela nossa vida?
Sempre
ouvimos e usamos a palavra “responsabilidade” em nossa vida. É no trabalho, em
casa, nos relacionamentos e, até, em momentos de prazer uma hora ou outra
ouvimos ou dizemos sobre certas responsabilidades ou, mais ainda, falta de
responsabilidade. Mas qual o seu significado? A palavra responsabilidade vem do
latim respondere, que significa
responder, responder por alguma coisa de bom ou ruim, certo ou errado (dependendo
do meu ponto de vista – “ponto de vista é a vista de um ponto”, não é o todo,
não é a verdade absoluta), por aquilo que é nosso, que fazemos, escolhemos ou
buscamos.
Quando
assumimos a responsabilidade por aquilo que fazemos ou não fazemos, desejamos
ou não desejamos mais, sem julgar se é certo ou errado é o início para nos
disponibilizarmos a viver a nossa própria vida com as dores e delícias, como
ela é.
O que
eu estou sentindo agora?
O que
eu quero?
O que
estou sentindo a respeito do que eu quero?
Assim
quando não nos responsabilizamos por aquilo que é nosso, por aquilo que a vida
nos deu e/ou atraímos ou escolhemos inconscientemente, temos grande chance de
nos sentirmos amargos, ficarmos zangados, ressentidos e com raiva. Com isso
nossa tendência é reclamar (queixar de tudo) e culpar o outro. O problema é o
outro, ele (a) fez isto comigo, se ele mudar eu mudo e ai são as inúmeras
desculpas que vamos arrumando. E você? Onde esta o seu “eu” nessa história?
Quando depositamos tudo no outro ou em alguma situação e não nos perguntamos: “qual
é a minha contribuição para isso esta acontecendo?” nossa chance de crescer/aprender
é muito pequena. Assim ficamos só reclamando e/ou culpando todos, o universo,
mas não respondemos por nada.
“ A
capacidade de reclamar é o adubo da miséria emocional e a capacidade de
agradecer é o combustível da felicidade”, já dizia Augusto Cury. Eu acrescentaria
que além de agradecer, também, reconhecer, apoderar daquilo que é nosso e da
minha responsabilidade é o grande combustível da felicidade, pois só aquilo que
esta nas nossas mãos é passível de transformação. Dessa forma precisamos
responder pela nossa vida e pela nossa felicidade/infelicidade, só assim poderemos
encontrar o caminho do crescimento, da satisfação e transformação, além de esta
nos tornando seres cada vez melhores e mais humanos.
Texto: Camila Lobato
Texto: Camila Lobato
Assinar:
Postagens (Atom)